segunda-feira, 17 de setembro de 2012


:: Anúncio Oficial :: CBMM anuncia exploração de Terras Raras em Araxá
Anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Tadeu Carneiro durante jantar para empresários, políticos e colaboradores
Publicada em 23/5/2012
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração - CBMM reuniu as lideranças políticas e empresariais de Araxá para anunciar oficialmente que está dando início a exploração de Terras Raras no seu complexo industrial em Araxá
A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração - CBMM reuniu as lideranças políticas e empresariais de Araxá para anunciar oficialmente que está dando início a exploração de Terras Raras no seu complexo industrial em Araxá. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Tadeu Carneiro, na noite desta terça-feira, 22, no Tauá Grande Hotel.

O encontro contou com a presença do diretor administrativo da CBMM, Antônio Gilberto de Castro; do presidente e do vice-presidente da Codemig, Osvaldo Borges e Antônio Leonardo Lemos; do deputado federal Aracely de Paula, do deputado estadual Bosco, do prefeito Jeová Moreira da Costa; entre outras lideranças do município. O salão Minas Gerais, do Tauá Grande Hotel, ficou repleto de convidados que acompanharam com muito interesse o anúncio.

O presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, afirma que a companhia cumpriu mais uma etapa importante de desenvolvimento tecnológico de sua história. Segundo ele, já era de conhecimento da empresa a existência de Terras Raras no minério explorado pela CBMM que depois de cerca de 1,5 ano de pesquisas e estudos conseguiu desenvolver uma tecnologia para a exploração destas Terras Raras. “Somente nesta fase nós investimos R$ 50 milhões para construir uma usina piloto que é quase industrial e que vai produzir entre 1 mil e 3 mil toneladas por ano de Terras Raras aqui em Araxá”, explica o executivo.

Tadeu diz que as Terras Raras se encontram no rejeito do Nióbio. “A nossa tecnologia vislumbra o aproveitamento das Terras Raras que saem do rejeito do processamento do minério de Nióbio. Portanto, após tratarmos o minério e retirarmos o Nióbio para processamento e fabricação dos nossos produtos finais, o rejeito será submetido a um novo tratamento para que se retirem também as Terras Raras e somente após este trabalho ele será depositado definitivamente na barragem de rejeito”, detalha o presidente da CBMM.

O potencial econômico da exploração das Terras Raras em Araxá pode ser comparado ao do Nióbio, na opinião de Tadeu Carneiro. “Nós estamos apenas no início de todo o projeto, em uma etapa de processamento piloto, mas o potencial pode ser comparado ao do Nióbio. Os dois mercados são bem diferentes e os produtos têm aplicações distintas, porém a nossa capacidade de participar do mercado depende da tecnologia que estamos desenvolvendo e o potencial é realmente enorme”, enfatizou.

A exploração das Terras Raras pela CBMM vai representar mais desenvolvimento econômico e geração de novos empregos para o município. “Na medida em que este programa se torne um projeto de sucesso e cresça, a geração de mais emprego e renda para Araxá acontecerá naturalmente. Somente a planta piloto já criou novas oportunidades para dezenas de colaboradores e a tendência é de crescimento com o passar do tempo”, concluiu Tadeu Carneiro.(JORNAL ARAXÁ)


CBMM é a primeira empresa a desenvolver método para processar os quatro minérios das terras-raras na cidade


Publicação: 23/05/2012 06:00 Atualização: 23/05/2012 07:20

Araxá – Apesar de parecer contraditório, terras-raras existem em fartura. Os 17 minerais que compõem o grupo estão presentes em abundância nas jazidas de boa parte do mundo e Araxá, no Alto Paranaíba, possui enorme potencial exploratório, segundo estudos recentes. A maior dificuldade está em seu processamento. Na corrida por esse mercado, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) anunciou ontem à comunidade da região que é a primeira empresa fora da China a desenvolver tecnologia para processamento de quatro elementos: cério, lantânio, neodímio e praseodímio.

Enquanto multinacionais, como a Vale e MBac, e o empresário Eike Batista anunciavam o início da corrida pela exploração dos minerais em silêncio, há um ano e meio a CBMM, que na mesma cidade explora e desenvolve a maior mina de nióbio do mundo há mais de quatro décadas, vem trabalhando para obter a tecnologia necessária para o processamento. Ao todo, foram investidos R$ 50 milhões na primeira fase do projeto-piloto, que garante o processamento de até 3 mil toneladas por ano. A próxima etapa é a busca por empresas interessadas em fechar contratos para obtenção do produto. "Para se chegar ao óxido puro, o processo é conhecido, o que torna muito mais fácil", afirma o diretor-geral da CBMM, Tadeu Carneiro, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.

Para o processamento, não será necessário que uma nova jazida seja explorada. As mesmas terras de onde são retirados o nióbio também servirão para exploração de terras-raras. Estudos da empresa apontam que a concentração dos minerais é de aproximadamente 3% - percentual semelhante ao de nióbio -, sendo que o produto processado passa a ter 50% dos elementos de terras-raras.

Atualmente, a China é responsável por 97% do volume de terras-raras processados no mundo, o que coloca os demais países nas mãos dos orientais para o uso do produto, que garante o aperfeiçoamento de equipamentos com alto grau de tecnologia, como TVs de tela plana, tables e aparelhos da indústria pesada. Esse motivo é apontado como responsável pelo aumento do valor de mercado dos minerais. Nos últimos anos, a elevação de preço superou 1.000% para alguns elementos. "Temos potenciais mercados nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. Mas ainda estamos engatinhando, como foi com o nióbio há 47 anos", afirma Carneiro, que aponta como um dos principais êxitos a CBMM ter desenvolvido produtos específicos e criado mercado para que eles fossem comercializados. Atualmente, a empresa responde por 85% do mercado de nióbio do mundo, o que significa a produção de 75 mil toneladas por ano.

Hoje, representantes da multinacional canadense iniciam uma missão de uma semana em Araxá. Eles vão visitar as terras que estão em sendo desapropriadas pela prefeitura para possivelmente adquiri-las e, segundo previsões, iniciar a exploração até o fim do ano. Representantes da empresa classificaram as propriedades como possuindo "um dos mais altos níveis de óxidos terras-raras" do mundo. Estudos apontam que em Araxá é possível produzir até 9 mil toneladas dos metais de terras-raras por ano.

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/05/23/internas_economia,295877/tecnologia-de-ponta-na-mineracao-em-araxa.shtml





Folha de S.Paulo - Mercado - Terras-raras fazem Araxá (MG) ser cobiçada por mineradoras - 19/08/2012


Terras-raras fazem Araxá (MG) ser cobiçada por mineradoras

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ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

O município de Araxá (MG), com 94,7 mil habitantes, virou o queridinho de gigantes do setor de mineração do Brasil, como Vale e CBMM, e da canadense Mbac, que começaram a ver possibilidades de novos lucros na cidade.
O motivo vem da China, que concentra 97% da produção de terras-raras do mundo e, em 2010, passou a restringir suas vendas.
Terras-raras são elementos químicos essenciais na fabricação de eletrônicos de alta tecnologia, como tablets, smartphones e telas de LCD.
Edson Silva/Folhapress
Jazida da Vale em Tapira, cidade da região de Araxá
Jazida da Vale em Tapira, cidade da região de Araxá, que atrai gigantes do setor de mineração
Os minerais existem em Araxá e agora são foco de investimentos, afirmou o especialista em recursos minerais Romualdo Paes de Andrade, geólogo do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), do Ministério de Minas e Energia.
Embora as reservas de Araxá ainda não tenham sido oficialmente medidas, a atividade é promissora, diz Andrade, pois o nióbio e o fosfato, de onde são extraídas, são abundantes na região.
A mineração já é o principal motor da economia local, que movimenta R$ 3 bilhões ao ano só da iniciativa privada, conforme a prefeitura.
O PIB araxaense em 2009 (último medido) foi de R$ 1,98 bilhão, 258,6% superior ao de uma década atrás, quando era de R$ 552 milhões.
A extração do nióbio, metal que dá mais resistência ao aço, é um dos destaques da economia local. As maiores reservas mundiais estão em Araxá e são exploradas pela CBMM, com cerca de 65 mil toneladas por ano (90% da produção global).
DIFERENCIAL DO NIÓBIO
A companhia afirma que encontrou a solução para obter as terras-raras do nióbio.
Em uma fábrica-piloto com capacidade para 1.200 toneladas/ano, produz concentrados de terras-raras e pode elevar a produção para 3.000 toneladas "sem grande esforço", afirmou em nota.
É pouco diante das 120 mil toneladas/ano de produção mundial. Mas já seria um salto consideradas as 239 toneladas produzidas pelo Brasil em 2011, segundo o DNPM.
A companhia confirma que o diferencial, em Araxá, é a possibilidade de obter as terras-raras dos resíduos.
A empresa investiu R$ 50 milhões na nova tecnologia. Outros R$ 12,5 milhões foram do governo de Minas, que tem participação de 25% nos lucros da CBMM.
A Vale não dá detalhes dos estudos para a extração das terras-raras, que se encontram em suas minas de fosfato em Araxá e na vizinha Tapira, de 4.200 habitantes.
Já a Mbac, segundo a Prefeitura de Araxá, vai investir R$ 280 milhões numa unidade. ÀFolha a empresa não revelou valores, mas confirmou que prepara a construção de uma planta-piloto em Araxá e que estudos feitos por ela mostram que as terras-raras são viáveis no município.
BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO
Embora gigantes da mineração já vislumbrem possibilidades de ampliar seus lucros com a atividade em Araxá, alguns setores da cidade ainda são cautelosos sobre as terras-raras.
A situação lembra, em parte, a desconfiança que rodeava o pré-sal, antes de serem confirmadas sua existência e viabilidade.
O presidente da Acia (Associação Comercial, Industrial, de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá), Marcio Antonio Farid, reconhece a importância da mineração para o desenvolvimento do município, mas diz que os benefícios à cidade ainda devem demorar.
Para ele, o clima de otimismo está no fato de as mineradoras já estarem trabalhando na cidade. "Mas, no caso das terras-raras, acho que os benefícios devem aparecer mais a longo prazo, e não tão imediatamente."
O corretor de imóveis Danilo de Souza afirma que o setor imobiliário já se beneficia da atividade mineradora.
"[As mineradoras] geram uma massa salarial expressiva, o que é bom para o setor imobiliário", disse.
Souza disse acreditar, porém, que é preciso esperar se consolidar o plano de novas empresas na cidade.
O PIB per capita em Araxá, conforme medição do IBGE, é de R$ 21,3 mil. Já é mais do que em BH -R$ 18,1 mil.
CENTRO INTERNACIONAL DE PESQUISA
A importância das terras-raras também já foi percebida pelo poder público.
O governo diz estimular novos projetos e incluiu o tema no Plano Nacional de Mineração, que trata de questões estratégicas do setor.
Para o subsecretário de Política Mineral e Energética do Estado de Minas, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, a exploração dos minerais de Araxá ajudará o país a reduzir as importações da China.
Hoje, o Brasil enfrenta dificuldades, por exemplo, para comprar o lantânio, que é um elemento utilizado nos catalisadores para refino de petróleo da Petrobras.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, as empresas que detêm o direito de explorar ambientes geológicos favoráveis -como ocorre em Araxá- são estimuladas a desenvolver pesquisas ou a extração mineral propriamente dita, de acordo com a pasta.
O Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao ministério, iniciou levantamento em todo território nacional para identificar as áreas potenciais para a ocorrência de terras-raras.
Além de Araxá, sabe-se que em Catalão (GO) também existem jazidas importantes.

Por enquanto, segundo o DNPM, foram oficialmente dimensionadas apenas reservas nas regiões de Poços de Caldas e Vale do Sapucaí, ambas em Minas, e no norte do Estado do Rio de Janeiro, mas nesses lugares o volume de terras-raras é bem pequeno.
A Prefeitura de Araxá iniciou uma série de tratativas para atrair instituições internacionais de pesquisa.
Foram programados R$ 40 milhões na construção de um parque tecnológico para incubadoras de empresas e universidades estrangeiras.
Protocolos de intenção chegaram a ser assinados, segundo Alex Ribeiro, assessor especial para assuntos internacionais da prefeitura. O projeto, no entanto, só será continuado após as eleições de outubro.



Brasil tenta acelerar a nova corrida do ouroPaís pretende turbinar exploração de terras-raras, matérias-primas de grande importância para a indústria moderna. Em Minas já há desapropriação de terrenos com potenciais jazidas

Sílvio Ribas - Estado de Minas
Publicação: 13/05/2012 07:33 Atualização: 13/05/2012 07:39
Brasília e Belo Horizonte – O Brasil se arma com novas estratégias para uma disputa histórica com a Índia para conseguir espaços em um mercado estratégico, hoje monopolizado pela China. Além de ter as principais jazidas conhecidas do grupo de minerais conhecidos por terras-raras, a segunda maior economia do mundo concentra e regula a oferta (97%) em favor de seu crescente domínio nas aplicações industriais desses insumos, geralmente ligadas a produtos de alta tecnologia. 

Pesquisas indicam que o país pode até alcançar a vice-liderança no fornecimento de terras-raras, desde que invista, ao mesmo tempo, na exploração de suas ricas e variadas reservas e no florescimento local de fábricas para agregar valor a elas, ultrapassando assim a muralha chinesa. Produzindo 303 toneladas anuais, o Brasil está num magro terceiro lugar mundial, bem atrás da Índia (2,7 mil) e da líder, China (120 mil). Mas ainda tem 52 milhões de toneladas, no mínimo, para serem exploradas, patamar próximo ao chinês, de 55 milhões.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação está antenado para a importância de turbinar a exploração das terras-raras no Brasil. Fernando Freitas Lins, diretor do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), avisa que planejar a exploração desses minerais do futuro em compasso com o desenvolvimento da indústria se tornou prioridade do órgão, ligado ao ministério.

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Geológico (CPRM) já mapeou a região localizada entre o Norte fluminense e o Sul capixaba e deu início a uma avaliação do potencial de terras raras em áreas do Amazonas e Roraima. A ideia é montar um quadro mais detalhado das jazidas até 2014. Mas, antes disso, cerca de 200 pedidos de lavra já foram encaminhados por empresas nacionais ao governo.

Outro sinal inequívoco da importância que a área vem ganhando está no interesse explicitado pela brasileira Vale, uma das maiores mineradoras do mundo. O presidente da companhia, Murilo Ferreira, afirma que a busca por esses minerais está no radar da empresa, que iniciou pesquisas em reservas das cidades mineiras de Araxá e Patrocínio (Alto Paranaíba). A expectativa é de começar a produção de terras-raras em 2015. Outro projeto da Vale envolve uma parceria de longo prazo com a Petrobras para garantir o fornecimento de minerais usados no refino de gasolina, hoje 100% importados da China.

Ainda este ano a multinacional canadense MBac, que produz fertilizantes no Brasil, deve iniciar a exploração de terras-raras em Minas Gerais. Na sexta-feira a Prefeitura de Araxá desapropriou o primeiro terreno da região. O proprietário recebeu R$ 298 mil por três alqueires. Ao todo, 190 hectares devem ser desapropriados pela prefeitura nos próximos meses para viabilizar a busca pelos minerais. Outros 41 hectares pertencentes à Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), responsável pelo maior complexo mínero-industrial de nióbio do mundo e localizado em Araxá, também apresentam potencial de terras-raras e devem ser explorados pela empresa.

Na próxima semana, uma comissão da MBac deve visitar a área desapropriada para avaliar as condições de exploração, segundo o prefeito Jeová Moreira da Costa. Recentemente, a companhia classificou o potencial das jazidas da cidade como “um dos mais altos níveis de óxidos de terras-raras” do mundo. Estudos apontam que é possível produzir aproximadamente 9 mil toneladas dos metais por ano na região e quase um quarto do material é composto por elementos que devem ter aumento considerável de valor de mercado nos próximos anos, como neodímio, európio e disprósio. Com isso, a multinacional inclusive cogita a possibilidade de o produto tornar-se o principal foco da empresa no país, deixando em segundo plano os fertilizantes.

País quer ser destaque da década

O resultado da aposta em um forte avanço do Brasil, que já foi o maior produtor do mercado de terras-raras e hoje tem 1% dele, pode ser a presença do país nas atividades mais lucrativas das próximas décadas. Boa parte das inovações da indústria mundial depende desses 17 minerais, abundantes na natureza em várias partes do planeta, mas classificados como extraordinários em razão das dificuldades para serem extraídos e beneficiados.

“O Brasil teve um razoável aproveitamento de suas terras-raras, caso do óxido de lantânio a partir da monazita, dos anos 1950 aos 1980. Após longa e forte retração depois desse período, chegamos a um cenário totalmente novo e desafiador, em que está em jogo a própria soberania nacional”, comenta Cláudio Scliar, secretário de geologia do Ministério de Minas e Energia (MME). O engenheiro explica que o seleto grupo de matérias-primas vem assumindo nos últimos 10 anos papel de destaque na produção de artigos de última geração que movimentam negócios promissores, como produção de telas planas, tablets, lasers, baterias de carros elétricos e até locomotivas que flutuam sobre os trilhos.
Basta saber, segundo ele, que, com poucos miligramas desses elementos de nomes engraçados, como praseodímio, promécio e gadolínio, podem-se criar linhas exclusivas de metais, plásticos, vidros, filtros e ímãs. “O setor é ainda mais estratégico para quem dominar toda a sua cadeia produtiva”, frisa Scliar, lembrando que o país já perdeu grandes oportunidades, como a do silício produzido a partir dos cristais extraídos em Minas Gerais e exportado para a China.

Sob o domínio chinês, o comércio internacional de terras-raras gira em torno de US$ 2 bilhões anuais, devendo se aproximar de US$ 10 bilhões no próximo ano. A atenção cada vez maior de grandes marcas de eletrônicos e automóveis nesses produtos singulares está no fato de eles serem excepcionais condutores de eletricidade e de calor, característica essencial para a fabricação de TVs digitais a tomógrafos. “Graças ao emprego em pequenas quantidades em áreas sofisticadas, um quilo de determinada terra-rara pode custar US$ 6 mil”, afirma Daniel Alves de Lima, pesquisador do MME, lembrando que as cotações dispararam desde 2009. (Com Pedro Rocha Franco)

Até Obama se interessa pelas terras-raras

Uma prova explícita da importância atual das terras-raras e do horizonte que se abre para esses materiais está nas recentes tensões diplomáticas entre a China e grandes parceiros comerciais, como Estados Unidos, União Europeia e, sobretudo, Japão. A incômoda dominação chinesa já levou a um protesto japonês na Organização Mundial do Comércio (OMC) e provocou até queixas públicas do presidente norte-americano, Barack Obama.
“Eles são os minerais do futuro, formando as bases da economia verde e da internet móvel”, resume o consultor Paulo César Ribeiro de Lima. Ele conta que os EUA dividiam ao meio com as mineradoras chinesas o mercado mundial até a segunda metade dos anos 1990, mas deixaram de produzir os insumos em 2001 diante dos preços arrasadoramente baixos da concorrência asiática. Depois, foi a vez de conglomerados tecnológicos do Japão serem obrigados a fazer associações em território chinês. “O reflexo disso é que equipamentos como turbinas de usinas eólicas (energia dos ventos) caminham também para ser domínio chinês”, ilustra.

CONGRESSO Uma das maiores defensoras no Congresso da exploração de terras-raras no Brasil, inclusive em áreas indígenas, a deputada Teresa Surita (PMDB-RR) quer aproveitar o debate sobre o novo Código Mineral para definir fontes perenes de recursos para a pesquisa desses insumos especiais. “O novo marco regulatório do setor precisa não só ampliar os percentuais pagos pelas mineradoras na forma de royalties, mas reservar, nesse montante, uma parte para financiar o florescimento no país de uma indústria de ponta a partir dos minerais extraídos", disse.
Ela vê grande espaço para taxar os lucros das concessionárias de lavra, a exemplo do que já ocorre no setor petrolífero. Nas últimas semanas foram realizadas audiências públicas com especialistas no Senado e na Câmara para discutir o potencial brasileiro nos negócios estratégicos das terras-raras.




DOCUMENTÁRIO SOBRE O BARREIRO- ARAXÁ MINAS

Documentário sobre moradores do Barreiro é premiado na Expocom
O vídeo foi elaborado pelas universitárias Michelle Parron e Marília Cândido.

 Da Redação - A edição Sudeste da Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação(Expocom) premiou, na categoria Documentário em Vídeo, o trabalho “Vila dos Operários”, que retrata a situação das famílias do Barreiro em Araxá.  
Agora o videodocumentário concorre nacionalmente com outros trabalhos Brasil afora e no 34° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, que será realizado no mês de setembro, em Recife.
O trabalho foi elaborado pelas acadêmicas do curso de Jornalismo da Universidade de Uberaba (Uniube), Michelle Parron e Marília Cândido, com orientação da professora Celi Camargo.

Sinopse

Uma comunidade com mais de 100 famílias vive isolada na cidade de Araxá. São os moradores do bairro Alto Paulista, localizado na Estância Hidromineral do Barreiro, a 5 quilômetros da cidade. Foram os pais deles que há mais de meio século ajudaram a erguer os alicerces do Grande Hotel, concebido para ser um dos mais luxuosos do país.

Enquanto os turistas desfrutam da bela paisagem e se banham nas famosas águas termais de Araxá, o moradores vivem um conflito: a água que abastece o bairro está contaminada. A solução encontrada foi a desocupação do bairro.

Em Vila dos Operários os moradores contam suas histórias e revelam porque amam o Barreiro. São vidas permeadas pelo conflito de morar no local onde convergem as forças mais poderosas da cidade: o turismo e a mineração. Em meio a interesses políticos e econômicos, estão estes personagens que não querem abandonar suas raízes.(FONTE DIÁRIO DE ARAXÁ)



Histórico do Município de Araxá
O nome Araxá (um lugar alto onde primeiro se avista o sol) é referência à população indígena que aqui viveu até o século XVIII. O Quilombo do Ambrósio, o maior de Minas Gerais no século XVIII, e provavelmente no século XIX, formou-se em território que originalmente pertenceu a Araxá — hoje correspondente ao município de Ibiá. Ao mesmo tempo em que o Quilombo do Ambrósio (1759) e os índios Araxás (1766) foram reprimidos pelas autoridades coloniais, os moradores do Desemboque — núcleo de ocupação anterior à Araxá — realizaram um movimento (1766) que resultou na anexação do Triângulo Mineiro a Goiás. O motivo da iniciativa foi o de fugir da alta tributação sobre o ouro exigida pela Capitania de Minas Gerais.
O marco inicial de Araxá pode ser situado entre 1782 e 1785, quando se concedeu e demarcou a Sesmaria do Barreiro em cujas terras se formou o arraial. Os primeiros moradores vieram do Desemboque e de outros lugares próximos, para se dedicarem à pecuária, atividade estimulada pela existência do sal nas águas minerais do Barreiro. Em 20 de outubro de 1791 foi criada a Freguesia. Esta foi elevada a Julgado em 20 de dezembro de 1811, ainda sob a jurisdição de Villa Boa de Goiás. Em 1816, atendendo à solicitação dos moradores de Araxá, a região do Triângulo foi reincorporada à Capitania de Minas, no episódio que tradicionalmente consagrou Anna Jacintha de São José, a Dona Beja.
O Julgado foi elevado à Vila em 13 de outubro de 1831, sob a condição de o povo edificar, às próprias custas, o Fórum e a Cadeia Pública. A Câmara passou a exercer os poderes legislativo e executivo.
Em 19 de dezembro de 1865 Araxá foi elevada à categoria de Cidade através da lei nº. 1.259. Com a Proclamação da República, em 1889, passou a ser administrada por um Conselho de Intendência. Passada a fase de transição, a Câmara retomou suas funções.
Em 1915, foi criada a Prefeitura Municipal que passou a exercer o poder executivo, após acordo firmado entre o Governo de Minas Gerais e a Câmara Municipal. Segundo este acordo, a Câmara cedeu ao Estado os direitos às fontes do Barreiro com seus terrenos próximos. Em contrapartida foi criada a Prefeitura de Araxá, nomeando-se um prefeito para administrar a cidade.
Durante todo o século XIX, a economia de Araxá esteve amparada na agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, fumo, café, mandioca e algodão. A organização da produção sinalizou (1890) para o aproveitamento das águas minerais do Barreiro, em função do seu valor terapêutico. O turismo, de saúde e de lazer, atingiu o auge com a inauguração do Grande Hotel/Termas (1944). Com a descoberta do nióbio (1950) teve início a indústria da mineração e, depois, a de fertilizantes.
Originalmente extenso, o município de Araxá perdeu os seus distritos entre 1923 e 1938. Neste período, a condição de estância hidromineral esteve valorizada em relação ao potencial agropecuário. Assim, Araxá possui atualmente, além do distrito sede, apenas o povoado de Itaipu.
A população é de 93.071 habitantes (censo 2010), e atualmente, pode ser observada a tentativa de resgatar o turismo como atividade economicamente importante.

está obra foi feita pela codemig em BH, QUANDO ARAXÁ TERÁ MAIS???.

Histór

quinta-feira, 17 de maio de 2012

assunto batido PROBLEMA SERIO E ATUAL...

http://www.jornalagora.inf.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=4798:mineracao-polui-araxa-mg&catid=39:noticias-gerais&Itemid=17

sábado, 21 de abril de 2012

Apresentação

O Presente trabalho aborda a temática da poluição das águas e procura focar sua atenção especial na abordagem dos riscos às águas subterrâneas, encaradas como último recurso ainda disponível ao ser humano para as presentes e futuras gerações.
A partir de uma análise global dos processos de poluição e seus reflexos, procura apresentar os riscos à maior reserva de água pura do mundo, se não for desenvolvido um profundo trabalho que conduza a sua gestão de forma ambientalmente sustentável e socialmente justa. O Aqüífero Guarani representa, para a população da América do Sul de forma particular e, para toda a humanidade de forma geral, uma riqueza extremamente vulnerável que requer atenção especial dos governos, pesquisadores e da sociedade, fundamentalmente no Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, onde encontra-se o Aqüífero Guarani, a maior reserva de água pura transfronteiriça do mundo.

Introdução

A poluição é um fenômeno estreitamente vinculado ao progresso da sociedade pós-industrial. A degradação das condições ambientais tem aumentado de maneira considerável e preocupante nas regiões mais desenvolvidas do mundo, sobretudo a partir de meados do século XX. Poluição é o termo empregado para designar a deterioração das condições físicas, químicas e biológicas de um ecossistema, que afeta negativamente a vida humana e as espécies animais e vegetais. A poluição modifica o meio ambiente, ou seja, o sistema de relações no qual a existência de uma espécie depende do mecanismo de equilíbrio entre processos naturais destruidores e regeneradores. Do meio ambiente depende a sobrevivência biológica.
A atividade clorofiliana produz o oxigênio necessário a animais e vegetais; a ação de animais, plantas e microrganismos garante a pureza das águas nos rios, lagos e mares; os processos biológicos que ocorrem no solo possibilitam as colheitas. A vida no planeta está ligada ao conjunto desses fenômenos, cuja inter-relação é denominada ecossistema. Processo natural recuperável, a poluição resulta da presença de uma quantidade inusitada de matéria ou energia (gases, substâncias químicas ou radioativas, rejeitos etc) em determinado local.
É, por isso, principalmente obra do homem em sua atividade industrial. Mesmo antes da existência do homem, a própria natureza já produzia materiais nocivos ao meio ambiente, como os produtos da erupção de vulcões e das tempestades de poeira. Na verdade, materiais sólidos no ar, como poeira ou partículas de sal, são essenciais como núcleos para a formação de chuvas. Quando, porém, as emanações das cidades aumentam desmedidamente tais núcleos, o excesso pode prejudicar o regime pluvial, porque as gotas que se formam são demasiado pequenas para cair como chuva. Alguns tipos de poluição, sobretudo a precipitação radioativa e a provocada por certas substâncias lançadas ao ar pelas chaminés de fábricas, podem disseminar-se amplamente, mas em geral a poluição só ocorre em limites intoleráveis onde se concentram as atividades humanas.
Desde a antiguidade há sinais de luta contra a poluição, mas esta só se tornou realmente um problema com o advento da revolução industrial. Já no início do século XIX registraram-se queixas, no Reino Unido, contra o ruído ensurdecedor de máquinas e motores. As chaminés das fábricas lançavam no ar quantidades cada vez maiores de cloro, amônia, monóxido de carbono e metano, aumentando a incidência de doenças pulmonares. Os rios foram contaminados com a descarga de grande volume de dejetos, o que provocou epidemias de cólera e febre tifóide. No século XX surgiram novas fontes de poluição, como a radioativa e, sobretudo, a decorrente dos gases lançados por veículos automotores. A poluição e seu controle são em geral tratados em três categorias naturais: poluição da água, poluição do ar e poluição do solo.
Estes três elementos também interagem e em conseqüência têm surgido divisões inadequadas de responsabilidades, com resultados negativos para o controle da poluição. Os depósitos de lixo poluem a terra, mas sua incineração contribui para a poluição do ar. Carregados pela chuva, os poluentes que estão no solo ou em suspensão no ar vão poluir a água e substâncias sedimentadas na água acabam por poluir a terra.

1. Poluição da água

Considera-se que a água está poluída quando não é adequada ao consumo humano, quando os animais aquáticos não podem viver nela, quando as impurezas nela contidas tornam desagradável ou nocivo seu uso recreativo ou quando não pode ser usada em nenhuma aplicação industrial. Os rios, os mares, os lagos e os lençóis subterrâneos de água são o destino final de todo poluente solúvel lançado no ar ou no solo. O esgoto doméstico é o poluente orgânico mais comum da água doce e das águas costeiras, quando em alta concentração.
A matéria orgânica transportada pelos esgotos faz proliferar os microrganismos, entre os quais bactérias e protozoários, que utilizam o oxigênio existente na água para oxidar seu alimento, e em alguns casos o reduzem a zero. Os detergentes sintéticos, nem sempre biodegradáveis, impregnam a água de fosfatos, reduzem ao mínimo a taxa de oxigênio e são objeto de proibição em vários países, entre eles o Brasil. Ao serem carregados pela água da chuva ou pela erosão do solo, os fertilizantes químicos usados na agricultura provocam a proliferação dos microrganismos e a conseqüente redução da taxa de oxigênio nos rios, lagos e oceanos. Os pesticidas empregados na agricultura são produtos sintéticos de origem mineral, extremamente recalcitrantes, que se incorporam à cadeia alimentar, inclusive a humana. Entre eles, um dos mais conhecidos é o inseticida DDT. Mercúrio, cádmio e chumbo lançados à água são elementos tóxicos, de comprovado perigo para a vida animal.
Os casos mais dramáticos de poluição marinha têm sido originados por derramamentos de petróleo, seja em acidentes com petroleiros ou em vazamentos de poços petrolíferos submarinos. Uma vez no mar, a mancha de óleo, às vezes de dezenas de quilômetros, se espalha, levada por ventos e marés, e afasta ou mata a fauna marinha e as aves aquáticas. O maior perigo do despejo de resíduos industriais no mar reside na incorporação de substâncias tóxicas aos peixes, moluscos e crustáceos que servem de alimento ao homem. Exemplo desse tipo de intoxicação foi o ocorrido na cidade de Minamata, Japão, em 1973, devido ao lançamento de mercúrio no mar por uma indústria, fato que causou envenenamento em massa e levou o governo japonês a proibir a venda de peixe.
A poluição marinha tem sido objeto de preocupação dos governos, que tentam, no âmbito da Organização das Nações Unidas, estabelecer controles por meio de organismos jurídicos internacionais. A poluição da água tem causado sérios problemas ecológicos no Brasil, em especial em rios como o Tietê, no estado de São Paulo, e o Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
maior responsabilidade pela devastação da fauna e pela deterioração da água nessas vias fluviais cabe às indústrias químicas instaladas em suas margens.

1.1 Mananciais

Os mananciais são as fontes de água. Podem ser uma nascente, uma bica, um riacho ou toda uma bacia hidrográfica. Pode ser superficiais ou subterrâneos, como por exemplo, o aqüífero guarani. As áreas que envolvem os mananciais são chamadas Áreas de Proteção de Mananciais. Essas áreas são protegidas por lei e não podem ser desmatadas, têm restrições de ocupação e não podem ser poluídas. No entanto, a realidade urbana de muitos países não facilita a implementação e fiscalização dessas leis. O abastecimento de água para a maior parte da população brasileira depende da preservação de mananciais protegidos pelas florestas. Nas regiões tropicais e subtropicais, a preservação de mananciais e rios está diretamente relacionada com a preservação das florestas. É através de processos florestais, envolvendo fauna e flora, que a água da chuva abastece os aqüíferos e o subsolo; a mata ciliar (vegetação à beira de rios, lagoas e nascentes) protege os corpos d´'água do assoreamento (ao evitar os deslizamentos de terra); a fauna, por sua vez, é responsável, entre outras coisas, pela propagação das sementes e pela perpetuação das florestas.
Existe um equilíbrio intricado pelo qual a mãe natureza garante a continuação da vida no planeta, ameaçada pela interferência imprevidente ou predatória do homem.

1.2. Formas de contaminação da água

Somente 3% do total da água do planeta é doce e grande parte dessa reserva já está poluída ou continua ameaçada pela poluição. A água é um poderoso solvente. Ela dissolve algumas porções de quase tudo com o que entra em contato. Na cidade a água é contaminada por esgoto, monóxido de carbono, poluição, produtos derivados de petróleo e bactérias. O cloro utilizado para proteger a água pode contaminá-la ao reagir com as substâncias orgânicas presentes na água, formando os nocivos trialometanos (substância cancerígena) A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos. A água subterrânea também é contaminada por todos estes poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de diversos tipos. A água da chuva é contaminada pela poluição que se encontra no ar, podendo estar contaminada com partículas de arsênico, chumbo, outros poluentes e inclusive ser uma chuva ácida. A indústria contamina a água através do despejo nos rios e lagos de desinfetantes, detergentes, solventes, metais pesados, resíduos radioativos e derivados de petróleo.

Os contaminantes da água podem estar

Dissolvidos - fazendo parte de sua composição química.
Em suspensão - fazendo parte da composição física: sedimentos, partículas, areia, barro, etc.
Biológicos - a água é um excelente meio para o crescimento microbiano. Classificação dos contaminantes da água:
  • Contaminação química
  • Contaminação orgânica
  • Contaminação biológica
  • Sabores estranhos
  • Odores estranhos particulado

1.3. Principais causas de poluição dos rios

Poluições químicas com efeitos nocivos:

Poluentes

Produtos tóxicos minerais (sais minerais de metais pesados, ácidos, álcalis, fenóis, hidrocarbonetos, detergentes, etc.) - responsáveis: todas as indústrias, devido aos dejetos acidentais, e as atividades de garimpo e mineração

Poluições químicas crônicas

Poluentes

Fenóis, hidrocarbonetos, resíduos industriais diversos, produtos fito-sanitários (inseticidas e herbicidas), detergentes sintéticos, adubos sintéticos (nitratos) - responsáveis: indústrias diversas (refinarias, indústrias petrolíferas, de plástico, de borracha, fábricas de gás, de carvão, de madeira, alcatrões, agricultura, usos domésticos e industriais de detergentes)

Poluições biológicas

Poluentes

Detritos orgânicos, fermentáveis - responsáveis: esgotos das coletividades urbanas, indústrias de celulose (serrarias, fábricas de papel), indústrias têxteis e alimentares (destilarias, fábricas de cerveja, conservas, indústrias de laticínios, indústrias de açúcar, matadouros, curtumes)

Poluições físicas

poluição radioativa

Poluentes

Resíduos radioativos das explosões nucleares e das reações nucleares controladas; radiatividade induzida - responsáveis: indústrias nucleares

Poluições mecânicas

Poluentes

Matérias sólidas inertes (lodos, argilas, escórias, etc.) - responsáveis: grandes estaleiros de construção, construção de estradas, indústrias de extração, lavagem de minérios, drenagens

Poluições térmicas

Poluentes

Dejetos de água de refrigeração que elevam a temperatura dos rios - responsáveis: centrais elétricas, térmicas e nucleares, refinarias

1.4. Eutrofização

Quando os resíduos de uma água poluída mais ou menos rica em nitratos e fosfatos se tornam demasiado abundantes em relação à quantidade de água pura disponível, surge o fenômeno da eutrofização. Este fenômeno manifesta-se nos rios lentos e, sobretudo, nos lagos, onde a correnteza é insuficiente para evacuar as águas usadas. Começa a haver um processo de acumulação de detritos no leito, ameaçando ou fazendo desaparecer as espécies da fauna e da flora originais ocasionando o surgimento de uma camada de algas, produtoras de substâncias tóxicas. Com a contínua população de algas na superfície, as águas tornam-se turvas e cada vez mais poluídas. A poluição da água tem causado sérios problemas ecológicos, no Brasil, em rios como o Tietê (SP) e Paraíba do Sul(SP-RJ). A maior responsabilidade pela devastação da fauna e pela deterioração da água nessas vias fluviais cabe às indústrias químicas instaladas em suas margens.
Os resíduos fecais constituem os principais poluentes presentes nos esgotos domésticos. Eles contêm principalmente restos orgânicos e bactérias coliformes. Tais poluentes causam distúrbios intestinais, diarréia e intoxicações. O grande acúmulo de restos orgânicos facilita a proliferação de bactérias aeróbias, que são consumidoras de oxigênio. Com o consumo do oxigênio, desenvolvem-se bactérias anaeróbias, produtos dos gases de putrefação, responsáveis pelo cheiro da água, e tóxicas para os seres vivos. Assim, a vida aquática se extingue. Os fertilizantes usados na lavoura, quando arrastados pela água da chuva, podem poluir rios e lagos. Os nitratos e fosfato, principalmente, favorecem uma proliferação exagerada de algas, que podem cobrir completamente a superfície da água. Esse processo, denominado eutrofização, limita e inibe o desenvolvimento de outros organismos.
Os agrotóxicos usados na lavoura, principalmente os organoclorados e os organofosforados, são muitos tóxicos. Os organismos aquáticos, desde os microscópios até as formas maiores, são afetados pelos inseticidas. Os que não morrem acumulam tais materiais; quando são comidos por outros, os efeitos tóxicos são transferido para organismos maiores. Peixes, aves e mamíferos sofrem os efeitos tóxicos dos inseticidas. No homem, a intoxicação provoca dores de cabeça, diarréias, sudorese, vômitos, dificuldades respiratórias, choque e morte. Os detergentes impedem a decantação e a deposição de sedimentos e, como reduzem a tensão superficial, permitem a formação de espuma na superfície da água. Tal fato impede o desenvolvimento da vida aquática.
Os ácidos, principalmente o sulfúrico e o nítrico, acidificam a água de rios e lagos, comprometendo toda a vida aquática. Eles chegam até os rios e lagos com as chuvas ácidas, em conseqüência da poluição atmosférica por dióxidos de enxofre e óxido de nitrogênio. O petróleo polui a água do mar durante o transportes, pois ocorrem vazamentos e a limpeza dos petroleiros é feita no mar. Ele se espalha sobre a água, formando uma camada que impedi as trocas gasosas e a passagem da luz. Com isso, ocorrem os organismos componentes do plâncton; muitos peixes ficam com as brânquias obstruídas, o que os impedem de respirar; e as aves marinhas, com as penas lambuzando de petróleo, podem a capacidade de voar e de boiar, o que as condena à morte. Os metais pesados, principalmente chumbo, mercúrio e cádmio, quando ingeridos com a água, causam problemas semelhantes ao que provoca quando inalados. O mercúrio, entretanto, torna-se mais tóxicos na água porque é convertido em dimetil-mercúrio é mais facilmente assimilável e fica depositado nos tecidos gordurosos dos animais. Tem, portanto, efeito cumulativo ao longo das cadeias alimentares

1.5. As principais fontes de poluição da água são:

De águas superficiais

  • esgotos domésticos;
  • esgotos industriais;
  • águas pluviais, carreando impurezas da superfície do solo ou contendo esgotos lançados nas galerias;
  • resíduos sólidos (lixo);
  • agrotóxicos; - fertilizantes;
  • detergentes;
  • precipitação de poluentes atmosféricos (sobre o solo ou a água);
  • alterações nas margens dos mananciais, provocando o carreamento de solo, como conseqüência da erosão.

De águas subterrâneas.

  • infiltração de esgotos a partir de sumidouros ou valas de infiltração (fossas sépticas);
  • infiltração de esgotos depositados em lagoas de estabilização ou em outros sistemas de tratamento usando disposição no solo;
  • infiltração de esgotos aplicados no solo em sistemas de irrigação;
  • percolação do chorume resultante de depósitos de lixo no solo;
  • infiltração de águas contendo agrotóxicos, fertilizantes, detergentes e poluentes atmosféricos depositados no solo; - infiltração de outras impurezas presentes no solo; - infiltração de águas superficiais poluídas;
  • vazamentos de tubulações ou depósitos subterrâneos;
  • injeção de esgotos no subsolo; - intrusão de água salgada;
resíduos de outras fontes: cemitérios, minas, depósitos de material radioativo. As águas superficiais e subterrâneas, muitas vezes, se interligam. Em algumas situações, os mananciais de superfície proporcionam a recarga dos reservatórios subterrâneos, enquanto, em outras, as águas do subsolo descarregam em recursos hídricos superficiais. Assim, um manancial de superfície, poluído, pode causar a poluição de um aqüífero subterrâneo, e vice-versa. Observe-se que a poluição da água está associada, também, às alterações provocadas no solo ou no ar. O carregamento de poluentes do solo e a precipitação de impurezas do ar constituem mecanismos de poluição da água

2. Poluição das águas Subterrânea

Inúmeras atividades do homem introduzem no meio ambiente substâncias ou características físicas que ali não existiam antes, ou que existiam em quantidades diferentes. A este processo denominamos “poluição”. Assim como as atividades desenvolvidas pela humanidade são muito variáveis as formas e níveis de poluição. Estas mudanças de características do meio físico poderão refletir de formas diferentes sobre a biota local, podendo ser prejudicial a algumas espécies e não a outras. De qualquer forma, considerando as interdependências das várias espécies, estas modificações levam sempre a desequilíbrios ecológicos. Resta saber quão intenso é este desequilíbrio e se é possível ser assimilado sem conseqüências catastróficas. Recentemente, a grande imprensa noticiou que, em países europeus, o uso intensivo de defensivos agrícolas levou a uma diminuição dos microorganismos e insetos do solo a ponto de estar retardando a reciclagem das fezes animais.
No geral os depósitos de água subterrânea são bem mais resistentes aos processos poluidores dos que os de água superficial, pois a camada de solo sobrejacente atua como filtro físico e químico. A facilidade de um poluente atingir a água subterrânea dependerá de diversos fatores. Os aqüíferos porosos são mais resistentes dos que as fissuras, e entre estes os mais vulneráveis são os cársticos. Os aqüíferos freáticos são mais vulneráveis do que os confinados ou semiconfinados Quanto à profundidade do nível estático: (espessura da zona de aeração), esta zona atua como um reator físico-químico, sua espessura tem papel importante. Espessuras maiores permitirão maior tempo de filtragem, além do que aumentarão o tempo de exposição do poluente aos agentes oxidantes e absorventes presentes na zona de aeração. A permeabilidade da zona de aeração é fundamental quando se pensa em poluição. Uma zona de aeração impermeável ou pouco permeável é uma barreira à penetração de poluentes no aqüífero. Aqüíferos extensos podem estar parcialmente recobertos por camadas impermeáveis em algumas áreas enquanto em outras acontece o inverso.
Estas áreas de maior permeabilidade atuam como zona de recarga e têm uma importância fundamental em seu gerenciamento. Por outro lado, alta permeabilidade (transmissividade) permite uma rápida difusão da poluição. O avanço da mancha poluidora poderá ser acelerado pela exploração do aqüífero, na medida que aumenta a velocidade do fluxo subterrâneo em direção às áreas onde está havendo a retirada de água. No caso de aqüíferos litorâneos, a superexploração poderá levar à ruptura do frágil equilíbrio existente entre água doce e água salgada, produzindo o que se convencionou chamar de intrusão de água salgada. A matéria orgânica tem grande capacidade de absorver uma gama variada de metais pesados e moléculas orgânicas.
Enquanto alguns estudos no Paraná, onde está muito difundida a técnica do plantio direto, têm mostrado que o aumento do teor de matéria orgânica no solo tem sido responsável por uma grande diminuição do impacto ambiental da agricultura, por outro o efeito desses compostos contribuem deliberadamente no avanço da contaminação do solo e das águas. Sabe-se que estes compostos, por suas cargas químicas superficiais, têm grande capacidade de reter uma série de elementos e compostos. Um poluente após atingir o solo, poderá passar por uma série reações químicas, bioquímicas, fotoquímicas e inter-relações físicas com os constituintes do solo antes de atingir a água subterrânea. Estas reações dificilmente poderão neutralizar, modificar ou retardar a ação poluente.
Em muitas situações a biotransformação e a decomposição ambiental dos compostos fitossanitários pode conduzir à formação de produtos com uma ação tóxica aguda mais intensa ou, então, possuidores de efeitos injuriosos não caracterizados nas moléculas precursoras. Dimetoato, um organofosforado, degrada-se em dimetoxon, cerca de 75 a 100 vezes mais tóxico. O malation produz, por decomposição, o trimetilfosforotioato, que apresenta uma ação direta extremamente injuriosa no sistema nervoso central e nos pulmões, provocando hipotermia e queda no ritmo respiratório. Os processos que agem sobre os poluentes que atingem o solo podem ser agrupados nas seguintes categorias:
  • Adsorção-desorção
  • Ácido-base
  • Solução-precipitação
  • Oxidação-redução
  • Associação iônica (complexação) .
  • Síntese celular microbiana
  • Decaimento radioativo
A poluição capaz de atingir as águas subterrâneas pode ter origem variada. Considerando que os aqüíferos são corpos tridimensionais, em geral extensos e profundos. Diferentemente dos cursos d’água, a forma da fonte poluidora tem importância fundamental nos estudos de impacto ambiental.

2.1. Fontes de Poluição

Fontes pontuais de poluição são as que atingem o aqüífero através de um ponto. Exemplos: sumidouros de esgotos domésticos, comuns em comunidades rurais: aterros sanitários; vazamentos de depósitos de produtos químicos;, vazamentos de dutos transportadores de esgotos domésticos ou produtos químicos. Estas fontes são responsáveis por poluições altamente concentradas na forma de plumas.

2.1.1. Lineares

São as provocadas pela infiltração de águas superficiais de rios e canais contaminados. A possibilidade de essa poluição ocorrer dependerá do sentido de fluxo hidráulico existente entre o curso d’água e o aqüífero subjacente.
É necessário enfatizar que, ao longo de um mesmo curso, há lugares onde o fluxo se dá do aqüífero para o talvegue e outros onde se passa o inverso, isto é, as águas do rio se infiltram em direção ao aqüífero.
A existência de poços profundos em funcionamento nas proximidades do curso d’água poderá forçar a infiltração de água contaminada no aqüífero invertendo o seu fluxo ou aumentando sua velocidade.

2.1.2 - Difusas

São as que contaminam áreas extensas. Normalmente devido a poluentes transportados por correntes aéreas, chuva e pela atividade agrícola. Em aglomerados urbanos, onde não haja rede de esgotamento sanitário, as fossas sépticas e sumidouros estão de tal forma regularmente espaçadas que o conjunto acaba por ser uma fonte difusa de poluição. A poluição proveniente das fontes difusas se caracteriza por ser de baixa concentração e atingir grandes áreas.

2.2. Alguns estudos de casos sobre poluição de água subterrânea

Alexandre e Szikszay (1999) estudando a contaminação por As, Cu, Pb, e Zn, provenientes de herbicidas e fungicidas, dos solos e águas do lençol freático de região de vinicultura de Jundiaí, Estado de São Paulo, encontraram o seguinte: a) os minerais predominantes nos solos estudados são o quartzo e a caolinita, havendo um horizonte enriquecido em ferro na parte superior da zona saturada. b) O solo da área encontra-se poluído por chumbo e cobre. c) Os principais responsáveis pela retenção do cobre, chumbo e zinco são os minerais ferruginosos. d) Na parte superficial do solo a matéria orgânica é responsável pela retenção do cobre. e) As águas do aqüífero da região, cujo nível estático variava de 2,35 a 5,34 metros de profundidade, apresentaram teores, em geral, muito baixos destes elementos, com exceção do chumbo que chegou a ultrapassar o padrão de potabilidade (0,05mg/L). Vê-se, portanto que os solos tropicais apresentam forte tendência em reter os metais pesados lançados no solo pela atividade agrícola (ramirofrancisco.vila.bol.com.br)

2.3. Poluição por dejetos humanos

Uma forma comum de poluição das águas é causada pelo lançamento de dejetos humanos nos rios, lagos e mares. Sendo constituídos de matéria orgânica, esses resíduos levam ao aumento da quantidade de nutrientes disponíveis no ambiente, fenômeno denominado eutrofização (do grego eu, bem, bom, e trofos, nutrição).
A eutrofização permite grande proliferação de bactérias aeróbicas, que consomem rapidamente todo o oxigênio existente na água. Como conseqüência, a maioria das formas de vida acaba por morrer pela ausência de oxigênio, inclusive as próprias bactérias. Devido a eutrofização por esgotos humanos, os rios que banham as grandes cidades do mundo tiveram sua flora e fauna destruídas, tornando-se esgotos a céu aberto. O lançamento de esgotos nos rios acarreta, ainda, a propagação de doenças causadas por vermes, bactérias e vírus.

2.4. Marés vermelhas

Em alguns casos, a eutrofização pode levar à grande proliferação de dinoflagelados (protistas fotossintetizantes), causando o fenômeno conhecido como maré vermelha, devido à coloração que os dinoflagelados conferem à água. As marés vermelhas causam a morte de milhares de peixes, principalmente porque os dinoflagelados competem com eles pelo oxigênio, além de liberarem substâncias tóxicas na água.

2.5. Reaproveitamento dos esgotos

A melhor solução para o problema dos esgotos é seu reaproveitamento. Eles devem ser tratados de modo que os microorganismos sejam mortos, e as impurezas, eliminadas. A água proveniente de esgotos, uma vez removidas as impurezas, pode ser reaproveitada. Os resíduos semi-sólidos, resultantes do tratamento dos esgotos, podem ser utilizados como fertilizantes, enquanto o gás metano, produzido pela putrefação da matéria orgânica, pode ser utilizado como combustível.

2.6. O problema dos resíduos industriais e agrícolas

O lançamento de resíduos industriais nas águas e nos solos constitui um sério problema ecológico. Substâncias poluentes, como metais pesados, organoclorados e tantas substâncias químicas provenientes do despejo inadequado de resíduos das indústrias, além de detergentes, ácido sulfúrico e amônia, envenenam os rios onde são lançados. Causando a morte de muitas espécies da comunidade aquática, sedimentam no solo materiais contaminantes que proliferam seu poder destrutivo. Outras formas de poluição se caracterizam pelas queimadas desse lixo em locais indevidos.


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segunda-feira, 12 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

HOSPITAL PARA REPARAR O AMBIENTAL

só um exemplo do hospital que o Salve Araxá vai requisitar as mineradoras através de uma petição "PETIÇÃO INICIAL, EM AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS, CAUSADOS PELA EMPRESA DE MINERAÇÃO E METALURGIA CBMM, E COMO A SAÚDE DA POPULAÇÃO FOI, E É AFETADA PELAS ATIVIDADES DA MESMA.
A COMUNIDADE "SALVE ARAXÁ" QUER A CONSTRUÇÃO DE UM HOSPITAL E QUE ELE SEJA MANTIDO PELA EMPRESA DOS MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS,E TODA A EQUIPE MEDICA TENDO COMO OBJETIVO AMENIZAR OS DANOS A SAÚDE CAUSADO PELA DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE QUE VEM SENDO CAUSADA HÁ 50 ANOS ...http://ecotelhado.blog.br/?tag=hospital-sustentavel

sábado, 25 de fevereiro de 2012

blog denuncia irregularidades em Araxá!!!!!!!!!!

PORQUE, APESAR DE TUDO QUE ESTA CIRCULANDO NA REDE...






NINGUÉM!
             Do governo, do MPF, CGU, PF, ninguém contesta?
             Contestar o quê?
             Realidade vergonhosa?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

ARAXÁ SÁBADO DIA 04 DE FEVEREIRO 2012

                     MORADORES DO BARREIRO PEDEM "SOCORRO"AFIRMAM ESTAREM SENDO AMEAÇADOS POR FUNCIONÁRIA DA VALE " DONA RENY RODRIGUES AFIRMA QUE ESTÁ SEM AGUA PROPIA PARA O CONSUMO POR CAUSA DE UM RECIBO!!!! AGUÁ QUE TEM QUE SER GARANTIDA PELA PREFEITURA ALÉM DOS ARRUACEIROS QUE ESTÃO FAZENDO DO LOCAL UM LUGAR PARA BEBER E FAZER O USO DE SUBSTÂNCIAS ILÍCITAS.
   TER QUE CONVIVER COM "INTIMIDACÕES PO PARTE DA TAL FUNCIONARIA PODEROSA DA VALE " QUE AFIRMA QUE EM OUTRAS CIDADES MINERAM ATÉ DENTRO DA CIDADE.!!!!!!!!!!(AQUI NÃO HÁ GENTE ELA É BRAVA VIU NÃO GOSTA QUE FALEM DELA FOD..... ELA.)
ENTULHO E CASAS ABANDONADAS QUE ACUMULAM PRAGAS E ANIMAIS PEÇONHENTOS JÁ QUE A QUASE UM ANO NÃO É  FEITA UMA LIMPEZA NAS RUAS ESTÃO EM CONDIÇÕES LASTIMAVEIS E OS MORADORES AFIRMAM QUE ESTÃO TIRANDO AS CONDICÕES DELES FICAREM NO BAIRRO COM INTUITO DE PAGAREM INDENIZACÃO SIMBÓLICA!!!!!!80 MIL POR UMA TERRA QUE É DELES ....NASCERAM ALI!!!!ISSO É UM ABSURDO.....
"- Araxá possui altos níveis de câncer, alto índice de doenças degenerativas muito raras, doenças no sangue, distúrbio da neuroquímica cerebral, paralisias e alto índice de leucopenia, este último principalmente nos moradores dos bairros mais próximos da mina de nióbio"



NOSSO MEIO AMBIENTE AGRADECE

NOSSO MEIO AMBIENTE AGRADECE
NÃO DEIXEM QUE SEUS FILHOS CONHEÇAM ARAXÁ SÓ POR FOTOS E LEMBRANÇAS...VAMOS CUIDAR DE NOSSA CIDADE E SEU VERDADEIRO OURO!!

ARAXÁ - BARREIRO

ARAXÁ - BARREIRO
MINERAÇÃO NA BACIA DO BARREIRO